segunda-feira, 28 de junho de 2010

Este mundo!

"Há momentos que na vida pensamos em olhar para trás; é preciso pedir ajuda para poder continuar". Este é o início de um cântico que expressa como às vezes nos sentimos quando somos acometidos por algum tipo de adversidade. Esquecemos, nesta hora, dos momentos felizes pelos quais passamos até então, e passamos a pensar somente na decepção ou injustiça que acabamos de sofrer. Estes acontecimentos controversos só nos fazem lembrar das palavras pronunciadas por Jesus, que disse: "No mundo tereis aflições", mas não parou por aí, continuou: "mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Se o mundo é nosso adversário, precisa ser vencido, e vencer o mundo significa não deixar que estes momentos difíceis nos tirem o ânimo de viver, mesmo porque, "não será aqui o vosso lugar de descanso", sendo assim, "levantai e andai". É claro que não corre sangue de barata em nossas veias, porém, temos de ter consciência de que "o choro pode durar a noite inteira, mas a alegria vem pela manhã". Não deixemos a "peteca" cair; não nos conformemos com este mundo mas transformemos - a nós mesmos - com a renovação do nosso entendimento. Recebemos de Deus esclarecimentos de que neste mundo os ladrões minam e roubam, a ferrugem consome, a traça corroi, não obstante, no céu (no estado espiritual para o qual Deus quer nos levar) não há ladrões, ferrugem ou traças. Há tesouro ajuntado na terra e o nosso coração está nele? Então, se o roubam, nossa decepção e revolta será realmente muito grande, porém, se o nosso tesouro for ajuntado no céu, não nos deixaremos levar pelo desespero ou grande amargura. Se nos levaram isso ou aquilo, mesmo que represente grande monta, não nos deixaremos consumir de tristeza. Basta lembrarmos que, para este mundo nada trouxemos, e por mais que tenhamos ajuntado, manifesto é que nada deste mundo levaremos. Hoje será pedida a nossa alma, e o que temos acumulado, para quem ficará?
Diz o adágio que "vão os anéis, ficam os dedos". E assim caminha a humanidade (é o título do filme, ou livro, não sei) ou seja, não devemos nos surpreender com este mundo vil, que jaz no malígno, mas o que importa é olhar para nossa eterna casa, preparada por Deus desde a fundação do mundo, cujo o Senhor Jesus, disse: "Vou para o meu Pai e o vosso Pai, o meu Deus e vosso Deus, e se não fosse assim eu não vo-lo teria dito". Será que Deus não vê nossas lutas, ou quando somos lesados? Claro que vê. Não só vê como promete: Não virá provas sobre vós, maiores do que aquelas que possais suportar". Paulo afirma, e conheci, testemunhos de pessoas que poderiam dizer: "Houve provas sobre nós maiores do que aquelas que podíamos suportar; quando estávamos na Ásia, por exemplo, e em nós mesmos já tínhamos a sentença de morte e até da vida desesperamos, mas isso, para que não confiássemos em nós, mas somente em Deus, único capaz de ressuscitar os mortos". Ou seja, de nos dar nova esperança, de renovar nossa fé, de nos fazer sobreviver a todas as "desgraças". Quando requeremos um tratamento diferente daqueles que não assumiram Jesus ainda em suas vidas, devemos lembrar que O Senhor disse claramente que não seríamos diferenciados, ao contrário, mostrou em toda a história que seus seguidores (justamente por serem seus seguidores) sofreriam perseguições. Disse que "aquele que matar um de vós, ainda achará que estará fazendo um serviço a Deus". Lembremos do discurso de Paulo "Trago no meu corpo as marcas de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo". Quantas chicotadas? Quantas surras? Quantos apedrejamentos? Quantas exposições ao frio, à madrugada, ao calor? Quanta falta de reconhecimento pelos próprios lideres religiosos que diziam "não é apóstolo coisa nenhuma!" E Pedro, Silas, João, e os profetas antes deles, não sofreram, exatamente por estarem profetizando as palavras de Deus. O que não dizer de João Batista, cuja cabeça foi trazida num prato, depois de sua injusta prisão? Realmente há coisas que (se Deus quiser revelar) só entenderemos na glória. Pedro disse: "Quando virem lutas e perseguições sobre vós, não estranheis estas ardentes provas, mesmo por que, se sofrerem devido a algum ato ilícito (como um ladrão, ou adúltero, ou imoral, etc) que coisa há nisso de mais? Porém se fazendo o bem, sofreis, que grande galardão tendes junto ao Pai. O Senhor disse que a mesma chuva e tempestade que cairia sobre a casa do ímpio, cairia e combateria também a casa do justo, porém, a casa do ímpio (sua confiança nos bens materiais e sua confiança nos ídolos) desmoronariam, mas a casa do crente em Jesus Cristo, daqueles que depositassem sua confiança no Senhor, permanceria de pé, inabalável, porque reconheceria que o nosso Deus é o Deus que dá, que tira e que torna a dar. Não desanimemos, portanto, não nos permitamos a revolta, porque "todos até o os fios de cabelo de nossa cabeça estão todos contados e nenhum deles se perde sem que Deus o permita". Tempestades e grandes ondas não farão desmoronar a nossa fé, a nossa confiança e a nossa certeza, de que "Ele tem cuidado de nós". E mesmo que estivesse havendo uma tratativa dura de suportar, entender, assimilar e aceitar, mesmo assim, "Para onde iremos nós se não atentarmos para tão grande salvação?" Que Deus nos ajude, nos reanime em meio às tempestades, porque, quando quiser, repreende o vento e dá ordem às grandes ondas e vagas para que cessem, e cessam. Ânimo.

sábado, 12 de junho de 2010

Eu só quero ser feliz!!!

Quantas fezes já não ouvimos esta expressão: "Eu só quero ser feliz?". Muitas vezes. É claro que todo mundo faz, projeta, intenta, objetiva, etc para ser feliz. Nunca ouvi ninguém dizer: "Estou tão feliz que vou arranjar alguma coisa para ver se fico triste". Se achasse alguém assim, diria que está louco não é mesmo? Mas onde podernia ser encontrada a tão propalada felicidade? Nos casamentos, nas realizações profissionais, nas recheadas contas bancárias, nas viagens, na união da família? É claro que essas coisas contribuem para um certo conforto, em todos os sentidos, porém, vemos pessoas que às vezes possuem todas esses atributos e mesmo assim estão tristes, deprimidos. Sabe por quê? Porque felicidade é um estado de espírito e só pode vir para o homem interior da parte do Criador. Deus é que nos concede a paz, a justiça e a alegria no Espírito Santo. Disse Jesus: "A minha paz voz dou, e não a dou como o mundo vo-la dá, e esta paz que eu dou, o mundo não pode tirar". Foi por saber destes fatos que o apóstolo Paulo afirmou: "Alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez vos digo, alegrai-vos". Mas Isaias pergunta: "Quem deu crédito à nossa pregação, e a quem se manisfestou o braço "do Senhor?" O braço do Senhor está bem perto daqueles que o invocam; que o invocam em espírito e em verdade. Das suas divinas mãos a paz é oferecida, porém, a condição é que se creia em Jesus e se submeta ao seu senhorio. Deus é luz e nele não há treva nenhuma. Quem está na luz é iluminado, quem está na luz, enxerga. Há no entanto muitos que não querem enxergar, não lhes interessa virem para a luz porque suas obras são más, e não querem que elas sejam reveladas, e, por isso preferem ficar nas trevas. Lembro-me neste momento do poema de José Paulo Paes, poema este que traduz muito bem esta falta de interesse pelas coisas de Deus:

A torneira seca
(Mas pior: a falta de sede)
A luz apagada
(Mas pior: o gosto pelo escuro)
A porta fechada
(Mas pior: a chave por dentro)

Ou seja, o que fica evidenciado neste poema é a total falta de interesse por aprender. Faz eco com aquele ditado que diz: O pior cego é aquele que não quer enxergar. Foi por isso que Jesus perguntou a Barftimeu: "O que queres que eu te faça?". Humildemente ele respondeu: "Que eu veja". Ora, por que que ele não ficou indignado com a pergunta de Jesus. Não parecia óbvio que ele queria enxergar? Muitas coisas paracem óbvias, mas não são. Se Jesus fez
esta pergunta ao cego, alguma coisa ele queria nos ensinar. E sabe o que é? Que, muito embora, muitos estejam buscando a salvação de suas almas, poucos têm desejado o Salvador. A resposta de Jesus ao cego foi: seja feito assim como disseste, a tua fé te salvou. O mesmo mestre disse: Tocamo-vos flauta e não dansaste; tocamo-vos lamentação e não choras-te. Sabe o que é isso? Total indiferença às coisas do Criador... Querem as bençãos do Senhor, mas não querem o Senhor das bençãos. Qual é o seu caso? Quer felicidade e paz para o seu coração? Neste caso o autor da v ida, das bençãos e da alegria indizível tem de vir junto: "Eis que estou à porta (do coração) e bato, quem abrir a porta eu entrarei, virei para ele e farei nele morada. É muito para sua cabeça crer em Jesus? Faça um esforço. Não é à toa que está lendo esta mensagem. Espero notícias suas. Quer comentar? Glória a Jesus.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Amar não significa que temos de encobrir tudo, aceitar tudo, ser passivo diante de uma "malcriação"; por amor devemos repreender, corrigir, e, dependo da faixa etária dar umas palpadinhas sim (claro que com muito equilíbrio e sensatez). Estamos num mundo onde quase tudo e quase todos contribuem para um desandar da meninada. Tenho lecionado para alunos do ensino médio de escolas públicas, e o que tenho constatado é que a violência reinante estabece-se, em última análise, pelo simples fato de os pais não estarem sabendo educar seus filhos. A maioria têm deixado a desejar, simplesmente porque aceitam todo tipo de comportamento mundano, sem limites e, por isso mesmo, caminham sem rumo e sem capacidade de discernimento de valores. Amar, portanto é muito mais que dar presentes... É acima de tudo ser presente e saber educar, de fato.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Viva a liberdade!!!

Quando o homem se viu no paraíso em meio a tantas árvores comestíveis podendo comer delas todas, recebeu a seguinte advertência: "só não pode comer de uma, da árvore da ciência do bem e do mal". Por que colocar este impedimento? Alguma razão deveria ter. E tinha. Dar ao homem o poder de livre escolha, o famoso livre-arbítrio. Naquele momento é como se o homem estivesse recebendo o seguinte recado: "De agora em diante, é com vocês; é só seguir o meu conselho que vocês não se machucarão". MAS, sabe como é: ao ganhar a liberdade de escolha, o homem "pisou na bola". Aliás, até hoje a história se repete, e as palavras do ateu Jean-Paul Sartre se tornaram apenas um eco das assertivas bíblicas, disse ele: "O homem está condenado a ser livre". Ao contrário do que alguns afirmam, ele não quis dizer que o homem não soube ou não sabe o que fazer com a sua liberdade, não; o que ele quis dizer é que o homem, escolha o caminho que quiser (bem ou mal), que essa escolha é dele, e por ser exlusivamennte dele, torna-se o responsável pelo seu próprio destino, ou seja, tornou-se dono de seu próprio nariz. Essa afirmação é bem contrária àquela que afirma os estóicos, isto é, eles afirmavam que nosso destino já está "escrito nas estrelas", isso porque fazemos parte da Natureza cujo sistema obedece a uma mecanicidade provocada e controlada pela mente suprema, mas não criadora. Afirmam ainda, que devido a estarmos arrolados a este "sistema" que nada podemos fazer para lutar contra esse "destino". Tais assertivas não encontram respaudo bíblico, mesmo porque não há como aceitarmos, nem mesmo racionalmente, que nossos destinos já estejam atrelados, presos, determinados previamente. Aceitamos sim, que não escolhemos onde nascer ou a que família pertencer ou ainda a classe social, etc. no entanto, as palavras do próprio Sartre refletirão muito bem que tudo depende de nós e não do acaso: "O importante não é saber o que fizeram de nós, mas sim o que faremos com o que fizeram de nós". Sabemos o que é certo, sabemos o que é errado. Há plena consciência em nós para que escolhamos aquilo que melhor nos satisfaça... Sabemos sim fazer as devidas adequações. O Senhor Jesus disse: Se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Livres do que? De sermos enganados. Enganados por quem? Pelo diabo e por nós mesmos, isto porque "enganoso é o coração do homem, e perverso mais que todas as coisas; quem o conhecerá?" No jardim a mulher foi enganada, comeu do fruto e deu ao homem que, por amor a mulher comeu também. E hoje, será que a história está se repetindo? É claro que está. As "coversinhas mole" das "serpentes de plantão" continuam ludibriando muita gente. Mas, estamos atentos, e nosso intuito é despertá-lo para a real condição deste planeta atrasado de espírito que, falido em todos os aspectos, caminha para um caos cada vez mais iminente. Portanto, como diz Paulo, "se você ainda pode ser livre, se ainda você pode correr, corra". E ainda: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento".

quinta-feira, 3 de junho de 2010

VIVA A LIBERDADE!!!

O que significa ser livre? O que é liberdade? Muitos filósofos e correntes filosóficas abordarão a este tão significativo tema, mesmo porque, liberdade constituí-se por si, sinônimo de felicidade. Aproveitando, então, este gancho, e analisando o que pensaram, envidaremos esforços para que, à luz das Escrituras, cheguemos à algumas conclusões.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Construindo seu muro

Muitas vezes estamos tristes e não sabemos os porquês. Nos vemos numa boa situação, empregados, com todos os eletros de última tecnologia em mãos, mas alguma coisa não está legal. Nos vemos cercados de uma família "jóia", temos excelentes amigos, convivemos em ambientes "alto astral", mas assim mesmo alguma coisa está pegando porque estamos incomodados, melancólicos. E o que está pegando? Por que será que essa "tristeza" insiste em se assenhorear de mim? É porque existe um espaço em nosso espírito - "um vácuo", "um buraco negro" -, que somente Deus pode preencher. Quando temos tudo e a sensação é de que falta, ainda, alguma coisa, então, pode crer, isso está acontecendo porque o nosso "homem interior", nossa alma, nossa mente, nossa vida, está a procura do real significado da nossa própria existência e perguntas tais como quem sou, de onde vim, ou, o que estamos fazendo aqui - elaboradas por Teodoto, famoso gnóstico do séc. II - voltam à tona. Não tem nexo esta vida em que por mais que façamos, por mais que nos esforcemos, o que nos resta é uma lápide e um epitáfio. Na verdade, o que nos incomoda, o que nos perturba é uma inconsciente busca pela eternidade que Deus já colocou em cada um de nós. O homem, queira ou não, anseia por respostas, que segundo Kant, a razão é incapaz de apreender; podem no entanto serem encontradas nos recônditos do coração que se quebranta e se humilha. Mas Deus é coisa de filósofo? Deus é coisa da Razão? A esta indagação Blase Pascal observa: "O coração tem razões que a própria razão desconhece". Sim; Deus pode ser pensado, buscado e crido pelo coração, pois é dele que procedem as saídas da vida. E mais: não foi Deus quem criou o pensador? Quem criou a filosofia? Não foi o Senhor? Ou o homem veio da ameba? Se foi Ele quem fez a todos, então, deve ser, Ele sim, o Deus do filósofo. Mas o filósofo não é aquele que luta para desacreditar no Criador; tudo não é fruto da Evolução das Espécies? Você prefere acreditar nisso? Está lutando para acreditar nisso? Prefiro jogar no time daqueles que, à exemplo de Aristóteles disse: É mais lógico crer na existência de Deus do que não crer. E olha que este Aristóteles era pura razão; pura lógica. Muitos filósofos foram, sim, esses "evolucionistas" de plantão, mas muitos foram ardorosos cristãos. O que vale lembrar é que Deus não é contra a filosofia, é contra aqueles que por causa do seu orgulho não investiga e todas as suas cogitações são: Não há Deus. Porém, como ficam confundidos quando são pegos em sua própria sabedoria, e como são confundidos quando alguma revolução copernicana os assalta. Certo palestrante (Professor Gretz?) disse: "Se eu lotasse um avião de ateus e a dez mil metros de altura desligasse as turbinas, a últimas palavras registradas na caixa preta seriam: Meu Deus..."



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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

ALEGRAIVOS SEMPRE NO SENHOR.

Dando continuidade à última mensagem postada, sobre "felicidade", gostaria, neste primeiro de ano, de lembrar um verso que está nas Escrituras Sagradas, no livro do profeta Exequiel, e que diz: